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3 técnicas de estudo para melhorar seu aprendizado

Equipe Flávia Rita

Quem nunca se pegou procrastinando com os estudos até que o fatídico dia da prova chega? Outros, já sabendo que esse dia chegará, decidem estudar antes, mas fazem eles da forma correta? Talvez não... se eles começam sempre pelos exercícios mais fáceis, deixando os mais difíceis por último ou se não fazem anotações, há uma chance grande de que não reterão adequadamente os conteúdos aprendidos. Se você se identificou com essas situações, e sente que tem dificuldade em aprender as matérias, continue lendo. Vamos ver aqui três técnicas de estudo mais recomendadas pelas últimas pesquisas da neurociência para melhorar os seus estudos. A nossa dica é que salve esse post para rever sempre que precisar, combinado?
3 técnicas de estudo para melhorar seu aprendizado

3 técnicas de estudo para melhorar seu aprendizado

Como estudar para concurso? Os diferentes métodos de estudo têm sido constantemente objeto de algumas pesquisas científicas. A neurociência, campo responsável pelo exame científico do sistema nervoso, por exemplo, já analisou, diversas vezes, quais as formas mais eficazes para fazer nosso cérebro aprender determinado conteúdo.

Ainda que essas técnicas estejam ficando mais famosas, ainda há muitas pessoas que as desconhecem. O resultado disso é a persistência em formas de estudo pouco eficientes que não retêm o conteúdo estudado.

Para ajudar você a melhorar seus estudos, separamos três dicas para você usar ao longo do dia. Ao empregá-las em seus hábitos diários, você verá, com certeza, um aumento na qualidade dos seus estudos. Animado? Então, vamos ver cada uma delas.

 

Técnicas de estudo
usando as melhores técnicas de estudo

Técnicas de Estudo nº 1 – Alternância dos estados mentais

Você já se pegou estudando e, de repente, empacou em um determinado exercício? Nessa situação, devido à frustração, você decide parar um pouco e ir até a geladeira. Ao voltar para o quarto, você retorna à questão e consegue, sem muito trabalho, resolvê-la. Essa situação lhe parece familiar?

Saiba que isso é bastante comum e há uma explicação científica para isso. Acontece que nosso cérebro, ao longo do estudo, funciona em dois modos distintos: um modo focado e um modo difuso.

Modo focado

No modo focado, ele concentra a energia pontualmente, tentando avaliar as complicações envolvendo o problema em questão. Todavia, nesse processo, nosso cérebro se desliga das outras informações que temos à nossa disposição. Isso, ao fim, pode ser ruim para vermos todas as soluções possíveis.

Modo difuso

Já o modo difuso atua de forma oposta. Ele, tal como você já deve imaginar, funciona dispersando nossa atenção. Com isso, nosso cérebro passa a buscar em outras áreas informações que possam contribuir para a solução do problema. O resultado é que, ao retornarmos para a questão, conseguimos solucionar de forma mais fácil.

É por conta dessa dinâmica, de se alternar entre os modos focado e difuso, que boas ideias costumam surgir logo depois de uma caminhada feita nos períodos de pausa de uma tarefa. Essa é uma das técnicas de estudo mais eficazes. 

Incorporando a técnica nos estudos

Assim, a primeira técnica que você deve incorporar nos seus estudos é deixar seu cérebro oscilar entre os dois modos – o focado e o difuso. Para isso, procure dar pausas esporádicas, de 5 a 10 minutos, depois de atividades que exijam muita concentração.

Caso você não se sinta confortável com essas interrupções, você pode fazer diferente. Nessa situação, alterne entre os exercícios mais simples e os mais difíceis ou mesmo entre exercícios de matérias diferentes. Lembre-se apenas de que o objetivo é permitir que o cérebro saia do modo focado, vá para o difuso e, depois, retorne para o focado.

Para quem já estuda a algum tempo, é possível que já use essa técnica sem nem saber que ela é recomendada. Uma estratégia muito conhecida que reproduz essa lógica é a famosa técnica do pomodoro.  Nela, você separa blocos de estudo de 25 minutos e os intercala com momentos de pausas curtas de 5 minutos. Assim, respeite o seu ritmo e procure verificar qual a melhor técnica funciona para você. Combinado? 

 

Técnicas de Estudo nº 2 – Não deixe nada para a última hora

Na prática, aprender significa criar correntes cerebrais novas ou fortalecer aquelas que já existem. Em qualquer caso, o objetivo é estabelecer conexões novas entre os neurônios.

Quando deixamos o estudo para a última hora, acabamos não dando ao cérebro o tempo suficiente para fortalecer essas correntes. Por isso, é tão importante nos organizarmos para permitir ao cérebro fixar os novos conteúdos.

Além disso, devemos separar períodos de revisão para impedir que essas novas correntes se percam ou se enfraqueçam. Pense que sempre que a revisão é feita com frequência, as novas conexões vão se fortalecendo, fixando mais as matérias.

Note que é por essa razão que os cientistas consideram o sono um elemento tão essencial para a aprendizagem. É durante ele que o nosso cérebro consolida aquilo que aprendemos ao longo do dia. Portanto, quando tiver uma prova pela frente e precisar aprender uma matéria, procure não prejudicar suas horas de sono. Isso irá certamente atrapalhar seu estudo e afetar a sua nota.

Dica bônus: crie uma rotina de sono. Por exemplo, antes de dormir tome um banho para relaxar e desconecte-se de redes sociais, aplicativos, entre outras coisas que podem gerar excesso de informação. Ou seja, é hora de relaxar e descansar, para que você possa renovar as suas energias. Nesse sentido, se você dorme às 23h, comece a sua rotina do sono às 22h20, por exemplo. Aprenda a priorizar as coisas que são importantes para você, e pode ter certeza de que colherá os resultados. 

 

Técnicas de Estudo nº 3 – Recordar ativamente

Quem nunca teve uma aula, escutou a explicação do professor e sentiu ter entendido tudo, para, logo em seguida, esquecer? Isso já aconteceu com você, não se preocupe, pois é algo bastante comum.

Segundo a neurocientista Barbara Oakley, autora do livro Aprendendo a Aprender, esse esquecimento ocorre quando não praticamos o conteúdo. A falta de exercício logo após a aprendizagem enfraquece as correntes cerebrais relacionadas a ele e, com isso, esquecemos.

Para evitar essa situação, a pesquisadora sugere adotar uma técnica chamada de “recordar ativamente”. De acordo com ela, nosso esforço ao longo do estudo deve ser para recordarmos os conteúdos chaves que aprendemos.

Primeiramente, procure ler com calma o texto, anotando as ideias que entender fundamentais. Após isso, você deverá tirar os olhos do texto e tentar lembrar quais foram as ideias lidas. Tenha em mente que você não deve, aqui, consultar as suas anotações. Para isso, você pode falar em voz alta ou apenas pensar, retomando os conceitos. O importante é que você force a sua memória a se lembrar dos conteúdos vistos, sem auxílio das anotações.

Depois disso, você deve se esforçar para lembrar da matéria em lugares diferentes e ao longo do dia. O resultado será uma melhor fixação do conteúdo na memória.

 

Cuidado com as ilusões da aprendizagem

O processo de aprendizado, no início, costuma não ser fácil nem prazeroso. Isso acaba criando algumas armadilhas para quem está começando a desenvolver um hábito de estudos.

A nossa tendência é, normalmente, procurar a solução mais fácil para aquelas situações menos agradáveis. Trata-se, na verdade, de um mecanismo natural de nosso cérebro, o qual finda por criar certos problemas em alguns casos.

Esse desejo pela solução mais fácil acaba nos estimulando a adotar técnicas pouco eficazes, apenas porque queremos que elas funcionem. É muito comum, por exemplo, lermos um texto difícil e julgamos tê-lo entendido em uma única leitura. Ou mesmo reler um capítulo uma única vez e acreditarmos que ela será suficiente para aprender a matéria.

A solução para essas fugas é ter consciência do que estamos fazendo e procurar evitar estratégias sabidamente ineficazes. Quando aprendemos a usar nosso cérebro de forma inteligente, passando a entender como ele opera, conseguimos tirar melhor proveito do nosso tempo. Por essa razão, conhecer técnicas de estudo reconhecidamente eficazes é tão importante. Elas nos ajudaram a nos tornarmos alunos melhores e, consequentemente, profissionais melhores.

 

Técnicas de estudo: dicas para potencializar o seu foco

  • Crie uma rotina para seus estudos. Ou seja, ter um planejamento é fundamental para o seu sucesso. Assim, um planejamento de estudo ajudará você a acompanhar a sua evolução e a identificar os seus pontos fortes e fracos, para saná-los. 
  • Lembre-se de que estudar para concurso é uma jornada, ou seja, aproveite cada dia. Assim, estude com qualidade, dedicação e amor, pois isso ajudará você a desenvolver emoções positivas como coragem, por exemplo. 
  • Mantenha uma alimentação saudável e faça atividade física. Uma simples caminhada, por exemplo, pode mudar a sua rotina, ajudar você a relaxar e aumentar o seu foco para os seus estudos. 
  • Tenha foco. Ative esse poder extraordinário dentro de você e não desista até chegar aonde realmente deseja, combinado?

 

Exercício de português para treinar

Neste tópico, separamos alguns exercícios para você treinar. Animadíssimo?

  1. Assinale a alternativa em que o enunciado está em conformidade com a norma-padrão de regência.
  1. A) Quem ia na Avenida Duque de Caxias, 367 encontrava Eliana na calçada.
  2. B) Devido os problemas com o ex-marido, Eliana acabou morando na rua.
  3. C) Depois de tudo que viveram, Eliana e Fábio anseiam pelo próprio teto.
  4. D) Eliana estava certa que não teria chance com a vaga, embora apta nela.
  5. E) A família de Eliana ainda faz objeção em seu novo companheiro.

Comentário: A letra A apresenta erro na regência do verbo “ir”, o qual deveria ser seguido da preposição “a”. A letra B erra ao empregar a locução “devido a”, uma vez que suprimiu a preposição “a”. A Letra C está correta, sendo ela o gabarito da questão. A letra D incorre em erro ao suprimir a preposição “de” da forma “estava certa de que”. A letra E, por fim, também se mostra errada devido à preposição “em”, pois a forma “fazer objeção” é regida pela preposição “a”.

  1. Assinale a alternativa que se encontra em pleno acordo com a norma-padrão da língua portuguesa quanto à regência.
  1. A) Os níveis de pacientes que assumem ao tratamento das chamadas doenças crônicas de modo integral são baixos.
  2. B) A crise de gota, provocada por inflamação local, prejudica à qualidade de vida do paciente.
  3. C) Em média, 3% dos adultos nos Estados Unidos e no Reino Unido são acometidos por alguma doença crônica.
  4. D) A campanha denominada por “Sua gota mente”, pretende conscientizar o brasileiro acerca das doenças crônicas.
  5. E) O desafio contra a gota foi publicado ao editorial da revista The Lancet Rheumatology deste mês.

Comentário: A letra A está errada, pois o verbo “assumir” é transitivo direto e não aceita a preposição “a”. A alternativa B também se mostra incorreta por empregar a preposição “a” no complemento do verbo transitivo direto “prejudicar”. A Letra C está correta e é o gabarito da questão. A D incorre em erro trazer a preposição “por” como complemento do verbo transitivo direto “denominar”. A letra E, por fim, incorre em erro ao trocar a preposição “em” pela preposição “a”, na locução “publicado no editorial”.

  1. Aponte a única concordância inadmissível:
  1. a) No relógio do Largo bateu cinco horas, agora mesmo.
  2. b) Deram sete horas no relógio da Matriz de São José.
  3. c) Já haviam soado quinze horas, quando chegamos.
  4. d) Afina-se piano e violão.

Comentário:  Resposta correta – Letra A: A assertiva apresenta proposta de concordância inadmissível em razão “bater” dever concordar com o sujeito plural “cinco horas”. A letra B está plenamente de acordo com as regras da norma culta, pois o verbo “dar” concorda com o sujeito plural “sete horas”. A alternativa C, por sua vez, está também correta, pois o verbo “haver” não foi empregado em sentido existencial, de maneira que irá concordar com seu sujeito plural “quinze horas”. Na letra D, em razão do sujeito composto posposto ao verbo, a concordância poderá ocorrer tanto por atratividade quanto por lógica, de modo a acompanhar o termo mais próximo (piano) ou o conjunto (piano e violão).

  1.  Assinale a alternativa correta quanto à concordância:
  1. a) Haviam muitos candidatos esperando a hora da prova.
  2. b) Choveu pedaços de granizo na serra gaúcha.
  3. c) Faz muitos anos que a equipe do IBGE não vem aqui.
  4. d) Bateu três horas quando o entrevistador chegou.
  5. e) Fui eu que abriu a porta para o agente do censo.

 

Comentário. A letra A apresenta erro de concordância, pois o verbo “haver” empregado com sentido existencial é impessoal, sendo sempre flexionado na terceira pessoa do singular. A letra B, embora faça referência a um fenômeno da natureza, deve sofrer flexão, pois o verbo “chover” foi empregado em sentido figurado, tendo como sujeito a locução “pedaços de granizo”. Resposta correta – Letra C: A assertiva está plenamente de acordo com as regras da norma-culta, uma vez que o verbo “fazer” indicando tempo decorrido é impessoal e deverá, sempre, ser flexionado na 3ª pessoa do singular. Portanto, a alternativa é o gabarito da questão. A letra D incorre em erro devido a flexão incorreta do verbo “bater”, o qual, por indicar horas, deveria concordar com o numeral “três”. Finalmente, a letra E erra ao flexionar o verbo “abrir” na terceira pessoa do singular, pois precede o verbo o pronome relativo “que”, de modo que a flexão deveria seguir as formas da primeira pessoa do singular “eu”.

  1. Indique a alternativa em que há erro:
  1. a) Os fatos falam por si sós.
  2. b) A casa estava meio
  3. c) Os livros estão custando cada vez mais
  4. d) Seus apartes eram sempre o mais pertinentes possíveis.
  5. e) Era a mim mesma que ele se referia, disse a moça.

Comentário. A letra A está correta, pois o termo “sós” classifica-se como um adjetivo, equivalente a “mesmo”, de forma que irá flexionar em número conforme o substantivo que qualifica. A alternativa B está correta, pois o termo “meio” foi empregado como advérbio, o qual é invariável. A letra C, por sua vez, mostra-se gramaticalmente correta, pois a expressão “custar caro” é invariável, uma vez que o termo “caro” atua como adverbio, modulando o verbo “custar”. Resposta correta– D: A assertiva está incorreta, pois o adjetivo “possível” concordará com o artigo que o precede, de modo que, na oração, deveria ter sido grafado na forma singular – “o mais pertinentes possível”. Finalmente, a letra E está certa porque a expressão “a mim mesma” irá flexionar em gênero de acordo com o substantivo referenciado.

 

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