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Cebraspe: 40 questões comentadas de redação para treinar

Redação Oficial é um dos assuntos mais recorrentes nas provas do Cebraspe. São várias regras e exceções, por isso, é um conteúdo extremamente importante. Nesse sentido, fazer exercício é uma das principais maneiras para treinar e revisar os pontos mais importantes dessa disciplina. Então, separamos várias questões para você treinar e gabaritar. Preparado? Então vamos lá! Desejamos bons estudos, sucesso e depois conte como foi.
40 QUESTÕES COMENTADAS CESPE REDAÇÃO OFICIAL

Muitos alunos têm dificuldades em estudar a Redação Oficial por não saberem a forma de cobrança das organizadoras. Neste post, vamos esclarecer por meio de questões comentadas da banca CESPE como é cobrada a redação oficial nas provas.

O que é a Redação Oficial?

A redação oficial tem como finalidade comunicar com objetividade e máxima clareza assuntos relativos às atribuições do governo. No caso, o governo redige atos normativos e comunicados que são divulgados para o público.

As comunicações oficiais seguem os preceitos previstos na Constituição Federal de 1988. A redação oficial serve para padronizar o formato das comunicações governamentais definindo o tipo de tratamento, formatação do texto, estilo de escrita, entre outros aspectos.

Abaixo separamos 40 questões comentadas do CESPE para você treinar:

As questões de Redação Oficial foram ADAPTADAS com base nas normas atualizadas do Manual de Redação da Presidência da República (2018).

Julgue os itens a seguir acerca dos critérios que norteiam as redações oficiais.

1.(CESPE/ MPE / PI / Analista Ministerial / Área Processual) Nas comunicações dirigidas a autoridades estrangeiras, o emprego do vocativo segue rito e tradições próprios, disciplinados em manual do Ministério das Relações Exteriores.

R: ERRADO – De acordo com o Manual de Redação da Presidência, o fecho das comunicações dirigidas a autoridades estrangeiras é disciplinado pelo Manual das Relações Exteriores. No Manual de Redação da Presidência, não há referências sobre particularidades no uso de vocativo nas comunicações dirigidas a autoridades estrangeiras. Nesse sentido, o item deve ser considerado inadequado, pois traz informação que não consta do Manual de Redação da Presidência.

  1. (CESPE/ MPE / PI / Analista Ministerial / Área Processual) Recomenda-se não deixar em página isolada a assinatura de quem expede um documento oficial, devendo-se, nesse caso, transferir para essa página a última frase anterior ao fecho.

R: CERTO – Para se evitarem fraudes em documentos oficiais, recomenda- se, de acordo com o Manual de Redação da Presidência, não deixar em página isolada a assinatura de quem expede um documento oficial. Nesse caso, deve se transferir para a página seguinte a última frase anterior ao fecho, evitando-se distorções no documento. Portanto, o item mostrou-se adequado ao que preceitua o Manual de Redação da Presidência.

  1. (CESPE / Analista de Gestão / TCE – MT) Nas comunicações oficiais, é obrigatório constar a partir da primeira página o número da página.

R: ERRADO – Nas comunicações oficiais, de acordo com o Manual de Redação da Presidência, devem ser numeradas as páginas dos documentos oficiais, iniciando-se a numeração a partir da segunda página. Se o documento contiver apenas uma página, ela não será numerada. Assim, o item mostra-se inadequado ao que preceitua o Manual de Redação da Presidência da República.

  1. (CESPE / Analista de Gestão / TCE – MT) No ofício, deve ser utilizado espaçamento duplo entre as linhas.

R: ERRADO – Nos textos do padrão ofício, segundo as disposições do Manual de Redação da Presidência da República, usa-se espaçamento simples entre as linhas. Assim, textos do padrão ofício devem apresentar espaçamento simples entre as linhas. Nesse sentido, o item mostrou-se inadequado ao que preceitua o Manual de Redação da Presidência.

  1. (CESPE / Analista de Gestão / TCE – MT) A redação oficial deve ser isenta da interferência subjetiva daquele que elabora a comunicação. Essa característica atende ao princípio da impessoalidade.

R: CERTO – De acordo com o Manual de Redação da Presidência, a impessoalidade é um dos princípios que devem nortear a elaboração de expediente oficiais. Nesse sentido, as comunicações oficiais devem ser isentas de interferências subjetivas de seu emissor. Os textos oficiais não devem conter marcas afetivas ou idiossincrasias que particularizem a produção. Assim, o item está de acordo com o que preceitua o Manual de Redação da Presidência.

  1. (CESPE / Analista Administrativo- Nível 1 / TCE – MT) O emprego adequado dos pronomes de tratamento é uma característica que atende mais à exigência de impessoalidade que à de formalidade de um texto oficial.

R: ERRADO – De acordo com os princípios norteadores dos textos oficiais, a impessoalidade diz respeito à forma como o emissor se comunica em um texto oficial, à forma como receptor acolhe o texto oficial e ao assunto das comunicações oficiais. Nesse sentido, a impessoalidade relaciona-se ao uso de uma linguagem isenta de traços de subjetividade. O emprego de pronomes de tratamento, por sua vez, diz respeito à formalidade nas comunicações oficiais. Assim, o item mostrou-se inadequado ao que preceitua o Manual de Redação da Presidência, pois os pronomes de tratamento se relacionam muito mais à formalidade que à impessoalidade.

  1. (CESPE / Analista Administrativo- Nível 1 / TCE – MT Caso haja, junto com o nome do cargo, a assinatura da pessoa que expede determinada correspondência, o princípio da impessoalidade terá sido violado.

R: ERRADO – De acordo com o Manual de Redação da Presidência, excetuando-se as comunicações assinadas pelo presidente, os textos oficiais devem trazer a identificação do signatário. O signatário é identificado com uso de nome seguido do cargo, logo abaixo da linha da assinatura. Portanto, não se verifica a violação do princípio da impessoalidade quando um texto oficial traz a identificação do signatário abaixo da assinatura. Na verdade, trata-se de uma obrigatoriedade de acordo com o Manual de Redação da Presidência da República. O princípio da impessoalidade diz respeito à ausência de traços subjetivos. Assim, o item mostrou-se inadequado de acordo com o que preceitua o Manual de Redação da Presidência.

  1. (CESPE / Analista Administrativo – Nível 1 / TCE – MT) Dada a impessoalidade do expediente oficial, é imprescindível que seu destinatário seja o público em geral, um órgão público, ou pessoa que ocupe cargo público.

R: ERRADO – Os textos oficiais, de acordo com o Manual de Redação da Presidência, podem ser usados nas comunicações do poder público com próprio poder público e também com particulares, entendidos como cidadãos e instituições, tratados de forma homogênea. O item em análise está inadequado, pois desconsidera a possibilidade de comunicação do poder público com instituições, na medida em que apresenta como únicos destinatários o público em geral, órgão público ou pessoa que ocupe cargo público. As instituições também podem ser destinatárias de comunicações oficiais.

  1. (CESPE / Analista Administrativo – Nível 1 / TCE – MT) O registro de impressões pessoais no texto de uma correspondência oficial é situação usual em expedientes entre pessoas que ocupam cargos de mesma hierarquia.

R: ERRADO – As comunicações oficiais devem ser isentas de impressões pessoais, de acordo com o princípio da impessoalidade, que norteia a produção de expedientes oficiais. Nesse sentido, mesmo entre pessoas que ocupem cargos de mesma hierarquia, não se empregam expressões subjetivas. O uso de expressões subjetivas compromete o princípio da impessoalidade na elaboração de um texto oficial. Assim, o item mostrou-se inadequado ao que preceitua o Manual de Redação da Presidência.

  1. (CESPE / Analista Administrativo – Nível 1 / TCE – MT) O emprego imotivado de linguagem técnica deve ser evitado em correspondências oficiais. Isso porque a linguagem técnica nem sempre permite a ampla compreensão do conteúdo do texto.

R: CERTO – De acordo com o Manual de Redação da Presidência, a linguagem técnica só deve ser empregada se houver necessidade. Assim, o item mostrou-se adequado ao que preceitua o Manual, pois, apenas se houver motivo, os textos oficiais devem apresentar linguagem técnica.

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