Uso do hífen: regras atualizadas e dicas infalíveis para concursos públicos

hífen

Aprenda a usar o hífen com regras atualizadas e dicas infalíveis para concurso público com a Equipe Flávia Rita!

O uso do hífen é um dos temas que mais confundem candidatos em provas de Português. Depois do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa (2009), muitas regras mudaram — e as bancas FGV, Vunesp, FCC e Cebraspe continuam explorando justamente as exceções.

Neste artigo, você vai compreender quando usar e quando não usar o hífen, ver exemplos cobrados em provas, e ainda aprender dicas práticas para nunca mais errar esse tema.

Não deixe de fazer uma avaliação diagnóstica com a Professora Flávia Rita:


🔹 1. O que é o hífen e para que serve

O hífen é um sinal gráfico (-) usado para ligar palavras ou dividir elementos de uma mesma expressão. Ele tem três funções principais:

  1. Unir palavras compostas – como em segunda-feira, guarda-chuva e arco-íris.
  2. Ligar prefixos a palavras – como em anti-inflamatório, micro-ondas e pré-história.
  3. Separar sílabas ou indicar translineação – como em com- / preensão.

Nas provas, o foco está nas duas primeiras situações, especialmente nas formações com prefixos.


🔹 2. Quando usar o hífen com prefixos

As regras atuais seguem uma lógica simples, que pode ser resumida em três princípios:

Regra 1: Usa-se hífen se o prefixo terminar com a mesma vogal que inicia a segunda palavra.

Exemplos:

  • anti-inflamatório
  • micro-ondas
  • auto-observação
  • semi-interno

👉 Dica: “vogal igual = usa hífen”.


Regra 2: Usa-se hífen quando o segundo elemento começa com “h”.

Exemplos:

  • anti-higiênico
  • pré-história
  • super-homem
  • sobre-humano

👉 Mesmo que as vogais sejam diferentes, o hífen é mantido.


Regra 3: Usa-se hífen em compostos com prefixos que indicam repetição.

Exemplos:

  • tique-taque
  • reco-reco
  • blá-blá-blá

👉 São palavras que representam sons repetidos ou reduplicação.


🔹 3. Quando não usar o hífen

As bancas adoram esses casos.

Regra 1: Não se usa hífen quando o prefixo termina com vogal e o segundo elemento começa com vogal diferente.

Exemplos:

  • autoescola (não auto-escola)
  • infraestrutura (não infra-estrutura)
  • antiaéreo (não anti-aéreo)

👉 Dica: “vogais diferentes = sem hífen”.


Regra 2: Não se usa hífen quando o prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa com consoante.

Exemplos:

  • semicírculo
  • anteprojeto
  • agropecuária
  • microcomputador

👉 Aqui o hífen desaparece completamente.


Regra 3: Não se usa hífen em compostos cuja união forma uma nova palavra.

Exemplos:

  • girassol
  • paraquedas
  • madressilva

👉 São palavras que já se consolidaram no uso, dispensando o hífen.


🔹 4. Casos especiais que as bancas adoram cobrar

As provas de concursos, especialmente da FGV e Vunesp, exploram as exceções com alta frequência. Veja algumas que merecem atenção:

  • Prefixo “co” → nunca usa hífen, mesmo diante de “o”:
    Ex.: coobrigado, coordenar, cooperar.
  • Prefixos terminados em “r” ou “s” → dobram a consoante se o segundo elemento começar com “r” ou “s”:
    Ex.: contrarregra, ultrassonografia.
  • Prefixos “sub” e “sob” → usam hífen diante de palavras iniciadas por “b” ou “r”:
    Ex.: sub-região, sob-roda.

🔹 6. Dicas práticas para memorizar

1. Observe o som! Se o encontro entre o prefixo e o radical ficar estranho (vogais iguais), o hífen entra.
2. Cuidado com o “h” — sempre leva hífen.
3. Prefixos “co” e “re” são tranquilos — nunca levam hífen.
4. Refaça provas da sua banca — cada uma explora o tema com pegadinhas diferentes.


💬 Conclusão motivacional

Dominar o uso do hífen é sinal de atenção aos detalhes — e detalhes são o que diferenciam quem passa de quem quase passa.
Com prática e constância, você vai perceber que essas regras seguem um padrão lógico e previsível.
Treine diariamente, anote os casos que mais causam dúvida e revise até que se tornem automáticos.

Cada acerto em Português é um passo mais perto da sua vaga.
Conte comigo por aqui.

Abraços, Victor Romano.