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Antes de tudo, é preciso informar que a espera acabou: o edital do TRF1, que abrange os estados do Acre, Amazonas Amapá, Bahia, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Piauí, Rondônia, Roraima e Tocantins, além do Distrito Federal, foi finalmente publicado!
Conforme consta no documento, são 17 vagas imediatas, mais formação de cadastro reserva, distribuídas entre os cargos de Analista Judiciário e Técnico Judiciário. Ainda segundo o edital, as provas objetivas terão 20 e 15 questões, a depender do cargo, além de prova discursiva para todas as áreas.
A banca organizadora, Fundação Getúlio Vargas (FGV), já havia sido divulgada.
Continue a leitura e conheça mais detalhes do edital. Ao final, assista à aula gratuita e comece a se preparar.
Português no TRF1:
A Língua Portuguesa é uma matéria que sempre aparece em concursos de tribunais, no TRF1 não poderia ser diferente. Segundo o edital, o concurso terá 20 questões objetivas da disciplina para os cargos de Analista Judiciário – Área Administrativa – sem especialidade, Técnico Judiciário – Área Administrativa – sem especialidade, Analista Judiciário – Área Judiciária e Analista Judiciário – Área Judiciária – especialidade Oficial de Justiça Avaliador Federal. Para os demais cargos, serão 15 questões. Além disso, todos os cargos terão prova discursiva de caráter eliminatório e classificatório.
Objetiva de português TRF1:
A prova objetiva do concurso TRF1 terá 40 questões de conhecimentos gerais, sendo que, a depender do cargo, metade é de Língua Portuguesa. A partir dessa informação, é possível afirmar que português é uma disciplina bastante importante no seu concurso.
Para os cargos de Analista Judiciário – Área Administrativa, sem especialidade, Técnico Judiciário – Área Administrativa, sem especialidade, Analista Judiciário – Área Judiciária e Analista Judiciário – Área Judiciária especialidade Oficial de Justiça Avaliador Federal, será cobrado o seguinte conteúdo programático de língua portuguesa:
- Interpretação e Compreensão de texto;
- Organização estrutural dos textos;
- Marcas de textualidade: coesão, coerência e intertextualidade;
- Modos de organização discursiva: descrição, narração, exposição, argumentação e injunção; características específicas de cada modo;
- Tipos textuais: informativo, publicitário, propagandístico, normativo, didático e divinatório; características específicas de cada tipo;
- Textos literários e não literários;
- Tipologia da frase portuguesa;
- Estrutura da frase portuguesa: operações de deslocamento, substituição, modificação e correção;
- Problemas estruturais das frases;
- Norma padrão;
- Pontuação e sinais gráficos;
- Organização sintática das frases: termos e orações;
- Ordem direta e inversa;
- Tipos de discurso;
- Registros de linguagem;
- Funções da linguagem;
- Elementos dos atos de comunicação;
- Estrutura e formação de palavras;
- Formas de abreviação;
- Classes de palavras; os aspectos morfológicos, sintáticos, semânticos e textuais de substantivos, adjetivos, artigos, numerais, pronomes, verbos, advérbios, conjunções e interjeições; os modalizadores;
- Semântica: sentido próprio e figurado; antônimos, sinônimos, parônimos e hiperônimos;
- Polissemia e ambiguidade;
- Os dicionários: tipos; a organização de verbetes;
- Vocabulário: neologismos, arcaísmos, estrangeirismos; latinismos;
- Ortografia e acentuação gráfica;
- A crase.
Agora, se você vai fazer a prova para os demais cargos, terá que estudar os seguintes conteúdos de língua portuguesa:
- Interpretação e Compreensão de texto;
- Organização estrutural dos textos;
- Marcas de textualidade: coesão, coerência e intertextualidade;
- Modos de organização discursiva: descrição, narração, exposição, argumentação e injunção; características específicas de cada modo;
- Tipos textuais: informativo, publicitário, propagandístico, normativo, didático e divinatório; características específicas de cada tipo;
- Textos literários e não literários;
- Tipologia da frase portuguesa;
- Estrutura da frase portuguesa: operações de deslocamento, substituição, modificação e correção;
- Problemas estruturais das frases;
- Norma padrão;
- Pontuação e sinais gráficos;
- Organização sintática das frases: termos e orações;
- Ordem direta e inversa;
- Tipos de discurso;
- Registros de linguagem;
- Funções da linguagem;
- Elementos dos atos de comunicação;
- Estrutura e formação de palavras;
- Formas de abreviação;
- Classes de palavras; os aspectos morfológicos, sintáticos, semânticos e textuais de substantivos, adjetivos, artigos, numerais, pronomes, verbos, advérbios, conjunções e interjeições; os modalizadores;
- Semântica: sentido próprio e figurado; antônimos, sinônimos, parônimos e hiperônimos;
- Polissemia e ambiguidade;
- Os dicionários: tipos; a organização de verbetes;
- Vocabulário: neologismos, arcaísmos, estrangeirismos; latinismos;
- Ortografia e acentuação gráfica;
- A crase.
Ainda é informado que a prova será de múltipla escolha, com cinco alternativas e apenas uma resposta correta. Cada questão valerá um ponto.
Além disso, será considerado aprovado na Prova Objetiva o candidato que, cumulativamente:
- Acertar, no mínimo 12 questões de Conhecimentos Gerais;
- Acertar, no mínimo, 20 questões de Conhecimentos Específicos;
- Acertar, no mínimo, 40 questões do total da Prova Objetiva.
Discursiva de português TRF1:
Além de conseguir uma boa pontuação nas questões objetivas, se você deseja ocupar uma das vagas, precisa se dedicar também à prova discursiva. Essa etapa é muito temida pelos candidatos de concurso público, ainda mais quando a prova é organizada pela FGV, mas o segredo para ir bem na discursiva é a dedicação e o treino.
Conforme consta no edital, a prova discursiva constará de uma redação em gênero dissertativo-argumentativo, com número mínimo de 15 e máximo de 20 linhas, no valor de 20 pontos. Dessa forma, só serão corrigidas as provas dos candidatos habilitados na prova objetiva, por isso a importância em ir bem nas duas etapas.
Ainda conforme o documento, os candidatos que infringirem uma das regras poderão ganhar nota 0. As objeções são:
- For escrita de forma diversa da especificada: manuscrita de forma legível, sendo obrigatório o uso de caneta esferográfica de tinta azul ou preta, em material transparente, e a resposta definitiva deverá ser, obrigatoriamente, transcrita para a folha de textos definitivos;
- Estiver em branco;
- Apresentar letra ilegível.
A redação será corrigida segundo os critérios a seguir:
Mais informações sobre o edital do TRF1:
- Quantidade de vagas: 17+CR;
- Cargo: Analista Judiciário e Técnico Judiciário (várias áreas);
- Remuneração inicial: R$ 13.994,78;
- Banca: FGV;
- Inscrição: via Internet, o endereço eletrônico https://conhecimento.fgv.br/concursos/trf1servidor24, no período de 9 de junho de 2024 a 22 de julho de 2024. Valor: Analista Judiciário R$ 120,00/ Técnico Judiciário R$ 90,00;
- Data da prova: 29/09/2024;
- EDITAL.
Conheça a FGV, banca organizadora do TRF 1:
A FGV é uma banca organizadora muito temida pelos estudantes de concurso público. Conhecida pelo histórico de elaboração das provas do Exame da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), a FGV também foi escolhida para ser a responsável pelo concurso da Secretaria do Tesouro Nacional (STN), TCE-GO e agora do TRF1.
Os certames operados pela FGV costumam exigir conhecimentos de português, informática, matemática/raciocínio lógico e direito. Sendo que as disciplinas e os modelos de prova variam de acordo com o órgão solicitante do concurso. Porém, há algumas características comuns das provas aplicadas pela banca, como:
- É fiel ao edital, sendo a cobrança de acordo com o nível da prova (superior, técnico, médio, por exemplo);
- As provas objetivas costumam ser compostas por questões de múltipla escolha, com cinco alternativas;
- Já as provas discursivas podem ter modelos de questões com o máximo de 60 linhas para cada pergunta e incluir redações nas aplicações;
- Os enunciados são mais longos com termos metafóricos e mais técnicos, é importante prestar atenção.
Características da prova de português FGV:
Quem já conhece o perfil da banca FGV, sabe que o português é muito importante, então é necessário se dedicar à disciplina. Por apresentar traços mais analíticos, os certames da fundação tem questões de interpretação de texto que exigem raciocínio e muita atenção. Nessas indagações, costuma-se explorar mais coesão textual, centralizada nas diferentes formas de retomada.
Além disso, questões de vocabulário (significação de palavras), estrutura de texto, tipologia textual e mudança de discursos são recorrentes nas provas. A partir dessas informações, você já deve ter noção da importância da língua portuguesa para a sua aprovação nos certames da FGV.
Nesse sentido, você também precisa saber que há uma característica da banca que pode confundir o aluno: a depender da questão, a FGV parece não oferecer uma resposta adequada ao item proposto ou, em outras vezes, parece haver mais de uma alternativa correta para a questão formulada. Sendo assim, quem está se preparando para o concurso do TRF 1 deve se atentar a isso.
Ainda é necessário ressaltar que a fundação adota uma abordagem que privilegia a língua em uso, valorizando a compreensão e a aplicação prática do idioma. Apesar de, na maioria das vezes, os editais dos concursos aplicados pela FGV contemplarem todos os conteúdos de língua portuguesa, é em interpretação de textos que a banca concentra os esforços.