O que você encontrará neste artigo:
ToggleEsse texto é destinado a você, que começou a estudar agora ou que já estuda há um tempo, mas ainda não tem encontrado os resultados que gostaria; que sente gastar horas sentadas na cadeira sem, contudo, ter a sensação de estar realmente aprendendo. Nesse texto você irá encontrar dez diferentes técnicas de estudos, cujo objetivo é exatamente otimizar seu tempo de aprendizagem.
QUAL TÉCNICA É MELHOR?
Primeiramente, é necessário fazer um esclarecimento: as técnicas de estudos são diferentes entre si e apresentam, sim, ao menos do ponto de vista científico, maior ou menor eficiência na memorização do conteúdo. Contudo, é importante ressaltar que cada pessoa, dentro de suas disposições cotidianas, assim como de acordo com seu perfil de aprendizagem, pode preferir uma a outra.
Portanto, ao considerar essas técnicas, reflita a respeito da maneira como tem estudado e dos resultados que tem conseguido. A partir disso, você terá uma noção dos erros que pode estar cometendo, assim como dos métodos que podem funcionar melhor para você.
1. ORGANIZAÇÃO E SEGMENTAÇÃO
O primeiro passo é organizar o conteúdo que será estudado e segmentá-lo de acordo com blocos de matérias afetas entre si. Ou seja, procure inicialmente mapear o conteúdo e, a partir de então, dividi-lo ao longo de um período de tempo que julgue suficiente para cumprir todo os tópicos cobrados.
Ao separar as matérias, coloque intercaladamente disciplinas que se relacionem entre si, de maneira a, mesmo que de forma indireta, estar sempre em contato com o tipo de raciocínio exigido. Por exemplo, quando for estudar as disciplinas de Direito Administrativo e de Constitucional, evite colocá-las no mesmo dia, em razão de esses ramos apresentarem conteúdos semelhantes em alguns capítulos e uma forma semelhante de serem problematizados.
Com isso, você terá um contato mais longo com o conteúdo, o que irá ajudar na fixação de longo prazo.
2. BLOCOS DE REVISÃO
Estabeleça sempre blocos de revisão. Lembre-se que a revisões devem ser periódicas, sempre repassando por todo conteúdo já visto, sobretudo o inicialmente estudado, pois, quanto mais tempo passa, maiores as chances de essa parte ser esquecida.
Nesse sentido, organize três sistemas de revisão: um de curto, um de médio e um de longo prazo. Com essa técnica de blocos, todo o conteúdo pode será memorizado mais facilmente, inclusive os detalhes.
3. GRIFAR
Agora que você já possui norte para começar a estudar de maneira organizada e direcionada ao seu objetivo – absorver mais e melhor as informações estudadas –, você pode escolher uma técnica a ser aplicada no momento do estudo.
Uma das mais famosas e utilizadas é grifar trechos ou informações mais relevantes. Com isso, você poderá localizar as informações mais rapidamente quando for rever o conteúdo. Contudo, de acordo com pesquisas da Association for Psychological Science, uma entidade norte-americana sem fins lucrativos, essa técnica de estudo está entre as menos efetivas.
Por ser um método essencialmente passivo, ou seja, por não haver esforço para se criar novas conexões neurais, a retenção da matéria é bastante reduzida. Entretanto, os grifos, quando adequadamente sistematizados, podem ajudar no início da organização do conteúdo, pois irão obrigar o aluno a estabelecer um padrão de cores para cada categoria de informação.
4. ANOTAÇÕES
Outra técnica de estudos interessante são as anotações. Muito utilizadas no início da aprendizagem, elas têm o benefício de forçarem o estabelecimento de relações neurais, pois o aluno, para anotar, deve sintetizar o que foi aprendido. Com isso, há uma pequena revisão e uma reformulação do conteúdo, o que ajuda na aprendizagem.
Entretanto, por serem apenas notas pontuais e, muitas vezes, sem uma organização entre si, essa técnica não se mostra muito eficiente quando comparadas com outras. Por isso, tornam-se mais interessantes como maneira inicial e rápida de sintetizar a matéria.
5. FICHAMENTOS
Fichamentos correspondem a anotações mais longas, embora organizadas em fichas curtas. Com essa técnica de memorização, o aluno consegue trabalhar sua capacidade de síntese melhor do que o percebido na técnica anterior.
A ideia central é criar um sistema de fichas que facilite as revisões periódicas. Com isso, o fichamento deve ser mais objetivo e mais visual. Para isso, recomenda-se utilizar recursos gráficos, como imagens, organogramas simples ou tabelas, por exemplo.
6. RESUMOS
Resumos são uma síntese do conteúdo, mas, à diferença dos fichamentos, organizados com maior volume de informação e com maior detalhamento. A ideia é que seja adotado na segunda etapa do ciclo de revisão, de forma que o aluno retorne aos fichamentos para ter a base do que será resumido.
Em razão do volume de informação contida no resumo, é recomendável optar por um modelo de esquemas mais visuais, com a utilização de um sistema de cores para determinar as categorias de informações e de tabelas para organizar as que sejam relacionadas entre si.
7. MAPAS MENTAIS
Mapas mentais são uma espécie de organograma, criado pelo psicólogo americano Tony Buzan, destinado a organizar um grande volume de informações de maneira hierarquizada e visual. Ou seja, nada mais é do que um diagrama construído a partir de cores, palavras e imagens.
No mesmo sentido dos resumos, os mapas mentais são utilizados para se sintetizar um volume de informação ainda maior, porém, com a possibilidade de se estabelecer sistemas ainda mais variados de organização, como, por exemplo, o uso cores, de formas e de ramos diferentes.
A produção de um mapa mental é uma das melhores maneiras de se revisar e de se fixar o conteúdo estudado, pois, no processo, força-se o cérebro a não só retornar à matéria, mas, sobretudo, a articulá-la e organizá-la logicamente de uma forma que faça sentido para o estudante. Esse esforço torna a postura do aluno ativa em relação à matéria, de maneira que ela deixa de ser apenas um amontoado de informações possivelmente desconexas e passa a ser um conjunto de conhecimentos que fazem sentido.
Se você se interessou pelo tema de mapas mentais e quer saber mais sobre o assunto, não deixe de conferir nossa aula de TÉCNICA DE ESTUDOS PARA CONCURSO PÚBLICO, em quem falamos tudo sobre como fazer mapas mentais!
Não deixa, também, de conferir nosso post APRENDA A FAZER MAPAS MENTAIS, no qual você encontrará informações mais detalhadas dessa técnica, além de recomendações de aplicativos para fazer mapas mentais!
8. EXPOSIÇÃO EM VOZ ALTA
Você possivelmente já fez isso em algum momento: enquanto estudava, ou mesmo após terminar a leitura, decidiu explicar para você mesmo, em voz alta, o que acabara de estudar. Isso é uma técnica de estudo muitas vezes recomendada, pois obriga a revisão imediata do conteúdo, além de exigir uma certa problematização do aluno a respeito do tema, o que torna sua aprendizagem mais ativa e indica quais pontos não ficaram bem esclarecidos.
Entretanto, não é tida como a melhor técnica, pois não contribui na produção de um material de revisão a ser estudado ao longo do tempo. Por isso, o mais recomendado é que sejam feitas anotações à medida que forem sendo identificados os pontos de dúvida. Procure esclarecer todas elas antes de avançar no conteúdo e, posteriormente, quando chegar o momento de seguir com a matéria, explique em voz alta novamente o que foi estudado das últimas vezes e revise as anotações feitas com a explicação dos pontos de dúvida.
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