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Argumentação: tipos e operadores

  • 09/12/2024
  • Dicas de Português

Flávia Rita

Viram este post: 250
argumentação

O que você encontrará neste artigo:

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  • Os tipos de argumentação
    • Argumento de autoridade
    • Argumento por comprovação
    • Argumentação com base no raciocínio lógico
    • Argumento baseado no senso comum
    • Argumentação baseado na competência linguística
  • Operadores Argumentativos

Em primeiro lugar, é necessário que você saiba o que é argumentação. Pois bem, argumentar é, de modo simplificado, convencer ou tentar convencer utilizando de evidências além de um raciocínio lógico e consistente acerca de um assunto ou situação.

Sendo assim, hoje você vai conhecer os cinco tipos de argumentação. Além disso, conhecerá os operadores argumentativos para fazer um texto consistente e assertivo.

 

Os tipos de argumentação

A princípio, os tipos de argumentação são as cinco formas que você pode utilizar na sua redação para defender o ponto de vista. São eles:

  • Argumento de autoridade;
  • Argumento por comprovação;
  • Argumentos com base no raciocínio lógico;
  • Argumento baseado no senso comum;
  • Argumento baseado na competência linguística.

A seguir, você verá detalhadamente cada um com detalhes.

Argumento de autoridade

Muitas vezes, para comprovar algo, recorre-se a alguns autores que já falaram sobre o assunto e que confirmam aquilo que você deseja proferir. Essa autoridade pode ser uma pessoa, uma obra ou, até mesmo, uma instituição a depender do seu conhecimento e acervo sobre o tema.

Nesse sentido, o uso do argumento de autoridade mostra conhecimento da parte do autor e propriedade acerca do tema sobre o qual se expõem ideias. Veja um exemplo:

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), mais da metade da população mundial já passa algum tipo de privação de água potável. Isso sugere que governantes e entidades particulares devem ver a escassez de recursos hídricos como um problema iminente. 

No trecho acima, a OMS, agência de grande relevância, credencia o discurso para que ele seja bem aceito pelo interlocutor.

Argumento por comprovação

A sustentação da argumentação se dará a partir de dados, estatísticas, percentuais, etc. Dessa forma, esse argumento é diferente do de autoridade, pois, nesse caso, não se pensa no nome da instituição ou da pessoa em si, mas nas informações que são concedidas.

Dessa maneira, a busca do argumento por comprovação ocorre quando o objetivo é contestar um ponto de vista equivocado. Estatísticas e dados percentuais costumam ser encarados, pelo leitor, como uma comprovação da opinião emitida pelo autor do texto. Veja um exemplo:

Em 2018, os cortes em verbas destinadas para Universidades Federais chegaram, em alguns casos, a 50%. Isso mostra que a educação superior, no Brasil, continua não sendo prioridade.

Veja que a fonte não foi mencionada como estratégia argumentativa. Apenas o dado ganhou relevância no discurso, dando crédito a opinião do locutor de que o governo não investe adequadamente no ensino superior.

Argumentação com base no raciocínio lógico

Nesse tipo de argumento, a relação de causa e efeito é o recurso utilizado pelo produtor textual para demonstrar que a conclusão a que ele chegou é necessária, além de coerente, e não um simples fruto de interpretação pessoal e facilmente contestável. Assim, nesse tipo de argumento, forma-se uma ideia baseada em outros fatores correlatos. Observe o exemplo:

A redução da maioridade penal, adotada em alguns estados norte-americanos, não teve o efeito esperado no que diz respeito ao envolvimento de menores em crimes contra a vida. Em alguns estados, os índices de homicídios cometidos por menores são até mais elevados do que em outros que imputam a responsabilidade criminal aos maiores de 18 anos. Isso significa que a redução da idade mínima penal proposta pelo Congresso brasileiro pode não ter o efeito esperado.

Por meio de um raciocínio comparativo, estabeleceu-se a base argumentativa do texto. Observe que, nesse argumento, partiu-se de uma premissa para se chegar a uma conclusão. No entanto, Platão e Fiorin (1996, p.289) dizem que este tipo de argumento pode apresentar alguns problemas, dos quais podemos destacar:

  1. Fugir do tema – ocorre quando a argumentação apresentada não corresponde ao próprio tema. Em um texto de aluno, esse tipo de equívoco é comum, em função do desconhecimento do tema. Assim, é possível que o tema do texto seja os prejuízos de drogas lícitas, e o texto aborde drogas em sentido amplo, com ênfase para as ilícitas.
  2. Tautologia (demonstrar uma tese, repetindo-a com palavras diferentes) – acontece quando se utiliza a própria afirmação como causa. Se o texto aborda, por exemplo, que as drogas trazem prejuízos à saúde, o eixo argumentativo não pode ser “porque geram diversos danos ao organismo”. A argumentação formulada a partir da própria tese demonstra incapacidade de progressão textual.
  3. Tomar como causa, explicação, razão de ser um fato, que, na verdade, não é causa dele – O que veio depois de um fato não é necessariamente efeito do que aconteceu antes dele. Em um texto formal, embasado, não é possível, por exemplo, afirmar que os políticos se corrompem em função da existência de leis protetivas. As leis, ainda que protetivas, não ensejam a corrupção. O político se corrompe por convicções próprias, pela falta de probidade, de caráter e de valores. Leis protetivas podem, no máximo, contribuir para que ele permaneça impune.

Argumento baseado no senso comum

Senso comum é um saber produzido a partir da experiência quotidiana, da vida que os homens levam em sociedade. Ele descreve as crenças e proposições que aparecem como normais, sem depender de uma investigação detalhada para alcançar verdades mais profundas como as científicas. Esse tipo de recurso é o que predomina em um texto argumentativo, pois o locutor apenas reproduz o que a sociedade diz, sem ter uma visão crítica do fato analisado.

Argumentação baseado na competência linguística

Em diversas situações comunicativas, deve-se usar a língua de forma culta, pois o modo de dizer dará confiabilidade ao que se diz. Como exemplo, pode-se mencionar a produção de um texto em um concurso público. O que se espera do candidato é um uso formal da linguagem, respeitando-se a norma culta. Por isso, utilizar um vocabulário adequado à situação comunicativa também poderá dar credibilidade às informações veiculadas em um texto oral ou escrito.

Operadores Argumentativos

Primeiramente, você deve saber o que é um operador argumentativo. Este é um morfema que, aplicado a um conteúdo, transforma as potencialidades argumentativas desse conteúdo.

Os operadores argumentativos mais relevantes são: demais, mais, até, até mesmo, nem mesmo, pelo menos, apenas, pouco, um pouco, ainda, já, na verdade, e aliás.

Veja cada um deles:

Demais: argumenta que o objeto ou ser a que se refere “extrapola os limites”, portanto, em geral, argumenta negativamente.

Mais: argumenta que o fato é recorrente.

Até: institui uma escala de valores. O objeto a que se refere pode estar no topo da lista ou no final. Transmite a avaliação do autor e direciona o ponto de vista do leitor.

Apenas: estabelece uma noção de tempo e pode instituir uma justificativa para um comportamento. Pode indicar restrição.

Até mesmo: argumenta positiva e negativamente. Refere-se a algo que detém mais importância pelo acréscimo ou pela falta de algo, ou alguém.

Pouco/ Um pouco: entre os dois operadores, há uma distância. Se o autor afirma que algo é pouco, não há uma argumentação tão forte quanto em um pouco. Um pouco pode argumentar negativa e positivamente, dependendo do contexto.

Ainda: há dois sentidos possíveis. Um denota excesso temporal, ou seja, já passou do tempo. O outro sentido introduz mais um elemento no discurso, pois tem valor aditivo.

Já: pode marcar uma antecipação ou uma mudança de estado. Pode também marcar uma urgência em relação a algo. Quando “já” possui valor de “enquanto”, ele trata de duas coisas paralelas, tornando-se nesse caso um conector e não um operador argumentativo.

Na verdade: introduz a versão final de um argumento, apresenta uma nova versão ou contrapõe dois argumentos distintos.

Aliás: introduz um argumento decisivo, uma espécie de conclusão com valor taxativo.

Flávia Rita

Flávia Rita

Sou formada em letras pela Universidade Federal de Minas Gerais e pós-graduada em Didática do Ensino Superior. Atuo como professora de Língua Portuguesa e Redação há mais de 20 anos – e amo o que eu faço. Também sou acadêmica de psicologia na PUC.MG, afinal estudar faz parte da minha essência. Sou animadíssima para quase tudo. Só tenho preguiça de quem não sabe o que fazer com a própria vida. Eu valorizo cada dia. Tenho três filhotes humanos lindos (Júlia, Víctor e Tatá) e mais quatro pets (dois doguinhos - Frida e Fred - e dois gatinhos - Joana e Pitoco). Você quer mudar de vida. E eu estou aqui para ajudar. Está em dúvida se eu sou a professora certa para você? Confira meus vídeos de redação no canal do youtube @Professoraflaviarita e os depoimentos dos meus alunos nos destaques do Instagram @Professoraflaviarita. Conte comigo ao longo da sua jornada. Estou aqui para ajudar você a realizar o seu sonho! Vamos juntos até a posse. Abraços, Flávia Rita.
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