fbpx

Cuidado com estes 7 erros de português para concurso!

Equipe Flávia Rita

Cuidado com estes 7 erros de português para concurso!

A língua portuguesa é cheia de detalhes, regras e exceções. Dominar a norma culta é fundamental para você garantir uma boa nota. Existem erros de português que são muito comuns, sendo facilmente confundido. Pensando nisso, separei nesse post 7 erros que caem muito nas provas e você não pode errar, combinado?

1- Usar o “onde” para tudo!

Esse é um dos principais erros de português para concurso. Poucas pessoas sabem que o pronome onde deve ser usado para se referir a lugar. Quando não for esse o contexto, é só usar o “em que” ou o “no qual” e suas variações.

Olha uma questão cobrada pela VUNESP em 2017:

Assinale a alternativa redigida de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa:

  1. A velhice é um período da vida para o qual todos nós, em princípio, vamos chegar.
  2. Para os septuagenários esportistas do Leblon, cujos saques e cortadas são mortíferos, a vida nunca parou.
  3. Nelson Rodrigues, cuja a carreira literária e jornalística é notória, criou a expressão “a razão da idade”.
  4. Em 1968, onde o Poder Jovem chegou ao apogeu, ser velho era quase uma ofensa.
  5. As tradicionais bandas de rock, onde o grupo de fãs é formado por moças e rapazes, continuam fazendo sucesso.

O gabarito da questão é letra B. Coloquei o “onde” em negrito para destacar como as bancas podem cobrar na sua prova. Desta forma, fique de olho e tenha atenção para não errar.

2-  Misturar os pronomes “Tu” e “Você” nas frases

Outro erro muito comum de português para concurso: misturar os pronomes “tu” e “você” nas frases. Anote:

Deve-se usar o pronome pessoal oblíquo de terceira pessoa “lhe” ou “o/a” quando o interlocutor for tratado como VOCÊ, mas se ele for tratado como “tu” pode-se usar o pronome pessoal oblíquo da segunda pessoa “te”. Ficou confuso?

Quando for utilizar você, nem pense em usar as variações do pronome “tu” como, por exemplo, teu, te, entre outras.

3-  Aprenda a diferença entre “ir de encontro a” ou “ir ao encontro de”

Duas expressões muito semelhantes, mas com significados distintos e opostos. Este é um dos erros de português para concurso que pode trazer muita confusão para os candidatos. “Ir de encontro a” significa ir contra algo, bater, colidir.

 A expressão ir ao encontro de significa concordância, acordo. Desta forma, cuide para que suas ações sigam AO ENCONTRO dos seus sonhos e objetivos. Que tal colocar essa dica nos seus resumos?

4- Não saber o uso correto do verbo haver!

Pegadinha clássica e recorrente nas provas de concurso público: o uso do verbo haver. Ele é impessoal e indica que o sujeito da frase é inexistente. A conjugação deve ser realizada sempre na 3ª pessoa do singular e quando é usado no sentido de existir, não deve ser flexionado.

Observe:

  • Houve muitos dias quentes nesse verão!

Exemplo de como já foi cobrado em prova

Banca: FUNDATEC – Órgão: CREA – PR

Considere as seguintes ocorrências do verbo haver e as afirmações que são feitas a seguir:

1- Há uma gama de conhecimentos (l.11).

2- Por isso, há leituras que quando terminam deixam saudade! (l. 21 e 22).

3- Há livros que dão vontade de morar dentro deles (l. 22).

I -Em todas as ocorrências, a substituição pelo verbo existir exige flexão no plural.

II- Nas três situações, o verbo haver é impessoal.

III. Em 1, a substituição do verbo haver pelo existir NÃO implica flexão de número.

(   ) Apenas I

(   ) Apenas II

(   ) Apenas I e II

(   ) Apenas II e III

(   ) I, II e III

Gabarito: letra D

5 – Não saber a regência do verbo lembrar!

Um dos principais erros de português para concurso é o uso do verbo lembrar. Ele pode ser usado de três formas: transitivo direto e indireto, como transitivo direto, transitivo indireto e ainda na forma pronominal. Vamos revisar? Aproveite para conferir algumas dicas sobre concordância verbal. 

 

Fig.1 : Anote: regência do verbo lembrar!

Transitivo indireto:

  • Lembro-me de você

Pronominal:

( Muito usado para indicar ato de recordação)

  • Como você não se lembra disso?

Transitivo direto e indireto:

  • Lembre a diretora do documento.

6- Através X Por meio de

Poucas pessoas conhecem a diferença entre através e por meio de. Você sabe quando usar as duas expressões? Através indica movimento física, ou seja, o ato de atravessar. Por exemplo: o namorado atravessou o livro de poesia pela janela para a namorada.

E a expressão por meio de se relaciona à ideia de instrumento, utilizado na ideia de execução de determinada ação. Por exemplo: Eu enviei a encomenda por meio do transporte.

7- Usar o mesmo como pronome pessoal!

Esse também é um dos erros de português para concurso mais comuns. O “mesmo” não pode ser utilizado como pronome pessoal, mas apenas como pronome demonstrativo, substantivo ou adjetivo.

  • Errado: Ao entrar em contato com a Helena, não espere que a mesma lhe responda de forma rápida.
  • Certo: Ao entrar em contato com a Helena, não espere que ela lhe responda de forma rápida.

Português para concurso: exercícios para treinar!

(F.C.Chagas/Analista/TJRJ) A frase em que ambos os elementos sublinhados são complementos verbais é:

a) Assim vos confesso que entendo de arquitetura, apesar das muitas opiniões em contrário.
b) Ninguém se impressiona tanto com um velho porão como este velho cronista, leitor amigo.
c) O porão deverá jazer sob os pés da família como jazem os cadáveres num cemitério.
d) Que atração exercem sobre o cronista as gravatas manchadas, quando desce a um porão…
e) Já não se fazem porões, hoje em dia, já não há qualquer mistério ou evocação mágica numa casa
moderna.

Resposta: A
“vos” → objeto indireto/ “arquitetura” → objeto indireto. Em B, “ninguém” → sujeito / “tanto” → adjunto adverbial de intensidade. Em C, “sob os pés da família” → adjunto adverbial de lugar / “os cadáveres” → sujeito. Em D, “gravatas manchadas” → sujeito / “a um porão” → adjunto adverbial de lugar. Em E, “numa casa moderna” → adjunto adverbial de lugar / “qualquer mistério” → objeto direto

(F.C.Chagas/Técnico/TJRJ) … das varandas pendiam colchas, toalhas bordadas e outros adereços.
O segmento grifado exerce na frase acima a função de:

a) sujeito.
b) objeto direto.
c) objeto indireto.
d) adjunto adverbial.
e) adjunto adnominal

Resposta: A
Trata-se de uma oração invertida. “das varandas” não
pode ser sujeito, pois a expressão está precedida preposição. Logo, “colchas, toalhas e outros adereços” pendiam das varandas, sendo o termo, portanto, sujeito.

(F.C.Chagas/Técnico/MPE-AM) … para lidar com as múltiplas vertentes da justiça…
O verbo que exige o mesmo tipo de complemento que o da frase acima se encontra em:

a) A palavra direito, em português, vem de directum, do verbo latino dirigere…
b) … o Direito tem uma complexa função de gestão das sociedades…
c) … o de que o Direito […] esteja permeado e regulado pela justiça.
d) Essa problematicidade não afasta a força das aspirações da justiça…
e) Na dinâmica dessa tensão tem papel relevante o sentimento de justiça

Na frase base, o verbo “lidar” é transitivo indireto, portanto o termo destacado deve também ser transitivo
indireto.

Resposta: A

Em A, tem-se um verbo transitivo indireto, tal qual ocorre na frase base; “de directum” funciona como objeto indireto do verbo “vir”, empregado no sentido de “originar-se”. Em B, tem-se um verbo transitivo direto. Em C, tem-se um verbo transitivo direto em forma de passiva analítica. Em D, tem-se um verbo transitivo direto. Em E, tem-se um verbo transitivo direto.

(F.C.Chagas/Técnico/TRE-RR) O jogador busca o sucesso pessoal …

A mesma relação sintática entre verbo e complemento, sublinhados acima, está em:

a) É indiscutível que no mundo contemporâneo…

b) … o futebol tem implicações e significações psicológicas coletivas …

c) … e funciona como escape para as pressões do cotidiano.

d) A solução para muitos é a reconversão em técnico

e) … que depende das qualidades pessoais de seus membros.

Na frase base, o verbo “buscar” é transitivo direto, portanto o termo destacado deve também ser transitivo direto. Em A, tem-se um verbo de ligação. Em B, tem-se um verbo transitivo indireto. Em C, tem-se um verbo de ligação. Resposta: D Em D, tem-se um verbo transitivo direto, sendo “implicações e significações psicológicas coletivas” objeto direto. Em E, tem-se um verbo intransitivo, seguido de  seguido de
adjunto adverbial de comparação.

(F.C.Chagas/Técnico/TRT-4ª R) E havia uma gramática…
O verbo que possui o mesmo tipo de complemento que o verbo grifado acima está empregado em:
a) João só será definitivo…
b) Estão em toda parte.
c) E não exigem nada.
d) Eu sonho com um poema …
e) As pessoas atrapalham.

Na frase base, o verbo “haver” é transitivo direto, portanto o termo destacado deve também ser transitivo direto. Em A, tem-se um verbo de ligação. Em B, tem-se um verbo intransitivo, seguido de adjunto adverbial de lugar. Lembrete: Para o verbo “estar” ser verbo de ligação deveria vir acompanhado de predicativo do sujeito. Resposta: C Em C, tem-se um verbo transitivo direto, sendo “nada” complemento direto de “exigir”. Em D, tem-se um verbo transitivo indireto. Em E, tem-se um verbo intransitivo.

Gostou de conhecer esses 7 erros de português para concursos que são cobrados pelas bancas? Então, não se esqueça de compartilhar com os amigos e deixar o seu comentário. Bons estudos e muitas aprovações!

 

 

 

COMO SÃO AS PROVAS DE LÍNGUA PORTUGUESA ELABORADAS PELA VUNESP

Provas de Língua Portuguesa Elaboradas Pela Vunesp

Para passar em um concurso público elaborado pela Vunesp, o português terá que fazer parte da rotina de estudos do candidato. Como se percebe, a prova de Língua Portuguesa da Vunesp para concursos públicos é abrangente e rigorosa, contemplando diversas habilidades linguísticas dos candidatos.

Read More »
fgv

O que a FGV mais cobra em suas provas de português!

Para ser aprovado em um concurso público organizado pela FGV, é necessário que o candidato dedique tempo e esforço aos estudos da língua portuguesa. Além de dominar os conteúdos exigidos no edital, é essencial desenvolver habilidades interpretativas, ampliar o vocabulário e compreender as regras gramaticais em um contexto discursivo amplo. Há pouquíssimas questões de classificação de termos ou de função. A banca se preocupa com o caráter social da língua, colocando-a em uma dinâmica de análise de seus diferentes recursos.

Read More »

CONTINUE LENDO