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Guia definitivo para dominar a crase

Equipe Flávia Rita

Guia definitivo para dominar a crase

Aqui, você irá aprender todas as regras para usar o sinal de crase, isso com foco em exemplos e questões mais cobrados em provas de concursos públicos. Após o texto, você irá dominar definitivamente o assunto, de modo que chegará preparado para gabaritar qualquer prova da matéria. Tenha em mente que estudar crase para concursos é um desafio, pois muitos bons candidatos acabam negligenciando a matéria, o que a faz ser a responsável pela eliminação de muitos alunos bem preparados. Além disso, aqui você poderá treinar o conteúdo teórico a partir de 10 questões selecionadas e comentadas! Vamos lá?

Os casos de crase

A crase corresponde ao sinal grave marcado a partir da fusão de duas vogais (a + a), sendo uma delas preposição decorrente das regras de regência. Ela poderá ocorrer de forma facultativa ou obrigatória na oração, a depender dos termos rengentes. Em alguns casos, contudo, será completamente vetado seu uso.

Se tiver necessidade de aprofundar na parte teórica da língua português para concursos, confira nosso curso Português GOLD. Nele, você irá ver toda a matéria, do básico ao avançado, de modo a sair preparado para gabaritar qualquer questão das principais bancas organizadoras do país! 

Casos obrigatórios de crase

 A crase será obrigatória em dois casos:

  • Quando ocorrer fusão
  • Quando se tratar de tradição

Nos casos de fusão, o artigo definido feminino ou o pronome demonstrativo iniciado pela vogal “a” irá contrair com a preposição “a”, o que resultará na indicação do sinal grave de crase.

Já os casos de tradição ocorrerão quando houver expressões circunstanciais femininas, cuja crase seja exigida pelo uso, como se vê em: à noite, às vezes, às vésperas, à espera, à procura, à beira, à tarde, nas indicações de hora e nas estruturas que indiquem “moda de” e “maneira de”.

Casos proibidos de crase 

O sinal de crase será proibido, sem exceções, nos seguintes casos:

#1 Antes de palavras masculinas em geral.

Exemplo: Cheirava a vinho.

Exemplo: Andava a cavalo.

Exemplo: Falavam a respeito do tema.

Exemplo: A despeito de nossa vontade, não use crase.

#2 Depois de preposição, como “para”, “com”, “contra”, “perante”, “sem”, “sob”, “sobre”…, com exceção de “até”.

 Exemplo: A reunião foi marcada para as dez horas.

Exemplo: Jurou perante a justiça.

#3 Antes de numeral, exceto horas.

Exemplo: Viajarei de 8 a 18 de agosto.

Exemplo: Minha casa fica a duas horas daqui.

Exemplo: Trabalho de segunda a sábado, da primeira semana do mês à última, das 8 às 20 horas.

#4 Entre palavras repetidas, que constituam expressões idiomáticas.

Exemplo: Mês a mês, dia a dia, gota a gota, semana a semana, frente a frente.

#5 Antes de nomes próprios completos, de modo a se indicar distanciamento.

Exemplo: Referiu-se a Flávia Rita Coutinho Sarmento.

#6 Antes de palavra plural, quando o “a” estiver no singular. Entretanto, caso o mesmo “a” se encontre no plural, haverá a colocação do sinal crásico.

Exemplo: Não obedeço a leis.

Exemplo: Não obedeço às leis.

Exemplo: Sou favorável a pessoas de bem.

Exemplo: Sou favorável às pessoas de bem.

#7 Antes de artigo indefinido (um, uns, uma, umas).

Exemplo: Chegou à uma (hora) e saiu em seguida.

Exemplo: Referiu-se a uma explicação qualquer.

#8 Quando o termo determinado exercer a função sintática de sujeito da oração (sujeito não pode ser preposicionado) 

Exemplo: A medida que ela usou foi perfeita. – A medida, aqui, exerce função de sujeito da oração.

#9 Quano o termo exercer função de objeto direto do verbo, uma vez que não se exige preposição.

Exemplo: Comunicamos (VTDI) a direção do evento (OD) sobre o ocorrido (OI).

Exemplo: Comunicamos (VTDI) à direção do evento (OI) o ocorrido (OD).

#10 Antes de pronome pessoal (eu, tu, ele, ela, nós, vós, mim, ti, si…) à não admite artigo e, consequentemente, não admitem crase.

Exemplo: Referiu-se a (preposição) mim e a (preposição) ela.

Exemplo: Jamais desobedecerei a (preposição) ti.

#11 Antes de pronomes de tratamento (você, Vossa Excelência, Vossa Senhoria…), uma vez que pronomes de tratamento não admitem artigo, o que inviabiliza qualquer tentativa de contração com a preposição “a”.

Exemplo: Isso diz respeito a Vossa Senhoria.

#12 Antes de Dona (forma de tratamento) + Nome Próprio

Exemplo: Referiu-se a Dona Maria.

Exemplo: Referiu-se à dona do bar.

Exemplo: Referiu-se à dona onça.

OBS: Dona é a forma feminina do pronome Dom. Trata-se de uma forma cerimoniosa.

#13 Antes de pronomes indefinidos (qualquer, cada, tudo, todo, ninguém, nenhum…)

Exemplo: Obedecia a qualquer ordem sua.

Exemplo: Referiu-se a cada um de nós.

#14 Antes de pronomes demonstrativos não iniciados por “a” (este, esta, esse, essa, isto…)

Exemplo: Referiu-se a essa ideia.

Exemplo: Sou favorável a isso.

Exemplo: Sou favorável àquele pedido. à Pronome demonstrativo iniciado por “a”.

#15 Antes de verbo.

Exemplo: A partir de hoje, não faça mais isso.

Exemplo: Salário a combinar.

Casos especiais para o uso de crase

São casos especiais para o uso de crase:

#1 Os pronomes “Senhora(s)”, “Senhorita(s)”, “mesma(s)”, “outra(s)” e “própria(s)” admitem crase, embora o sinal dependa do contexto discursivo.

Exemplo: Reconheceu (VTD) a (artigo) senhora (OD).

Exemplo: Dirigiu-se (VTI) à (fusão à “a” preposição + “a” artigo) senhora (OI).

Exemplo: Voltou a (artigo) outra sala depois da reunião.

#2 Nas expressõesaAntes de casa, terra e distância, desde que haja especificador ou determinante, será admitido o uso de crase.

Exemplo: Voltou a casa depois de dias no mar (adj. adverbial). à Não há especificador, logo, não se usa crase.

Exemplo: Os deputados voltaram à Casa para votação. à Há especificador, o qual é destacado por meio da grafia maiúscula da palavra. à A Casa = Casa Parlamentar – Câmara dos Deputados.

Exemplo: Retornaria à terra natal. à Há especificador, logo, usa-se crase.

Exemplo: Observava-os a uma distância de dez metros. à  O substantivo distância está especificado, contudo, está precedido de pronome indefinido, o qual se enquadra como um caso proibido. Os casos proibidos sempre prevalecem sobre o os demais.

Exemplo: Adorava (VTD) a casa dos pais (OD). à Trata-se de VTD, o qual requer OD, não sendo, por isso, craseado.

Exemplo: Educação a distância é uma tendência. à Não há especificador, logo, não é caso de crase.

OBS: A letra maiúscula é uma forma de especificador.

#3 Antes de alguns topônimos (bairro, cidade, país, estado…), a norma culta autoriza o uso do sinal crásico.

  • Topônimos femininos (da) admitem crase.
  • Topônimos masculinos (do) não admitem crase.
  • Topônimos neutros (de) somente admitem crase se houver especificador.

Exemplo: Gosto da Bahia. (Feminino)

Exemplo: Gosto do Rio de Janeiro. (Masculino)

Exemplo: Gosto de Belo Horizonte. (Neutro)

Exemplo: Amava (VTD) a Paris das luzes (OD). à Amar é VTD, sendo o resto da oração objeto direto. Por isso, não cabe crase.

Exemplo: Voltou à cidade de Belo Horizonte. à Voltar + a (preposição) + a (artigo). Cabe crase.

Exemplo: Retornou à Mariana, um berço da história mineira. à Retornar + de. Há uso de crase.

Exemplo: Voltou a Bahia.

Exemplo: Voltou a Brasília.

#4 Nas expressões “a qual” e “as quais”, haverá crase se o termo consequente exigir a preposição

Exemplo: As pessoas as quais conhecemos (VTD) mudam nossas vidas.

Exemplo: As pessoas às quais fiz alusão (VTI) mudam nossa vida.

Exemplo: A lei à qual me refiro é importante.

OBS: Pronomes relativos quem/cujo nunca aceitam crase.

#5 Antes de “que”/”de”, somente será possível o uso de crase se o “a” possuir valor de “àquela” ou subentender palavra feminina.

Exemplo: Conhecia (VTD) a (OD = aquela) que estava de branco.

Exemplo: Referiu (VTI) -se à (pronome demonstrativo) de blusa preta.

Exemplo: Sua atitude é semelhante à de outras pessoas.

Exemplo: Sua vida era idêntica à do outro rapaz.

#6 O uso da crase poderá provocar alteração no sentido da frase, de maneira que seu uso é autorizado, porém com ressalvas às alterações semânticas.

Exemplo: Saiu a francesa (sujeito).

Exemplo: (Ele – sujeito desinencial) Saiu (VI) à francesa (adj. adv. de modo).

Exemplo: Assistiu (VTI) à cena (OI). à Sentido de ver.

Exemplo: Assistiu (VTD) a cena (OD). à Sentido de dar existência.

#7 Crase será permitida em situações de paralelismo sintático sempre que os termos de uma oração estiverem relacionados entre si e houver uso de artigo antes de todos os termos.

!Exemplo: Preferia dinheiro a felicidade. Atenção! Ambos os termos estão relacionados, mas o primeiro não apresenta artigo. Por isso, o segundo, para manter o paralelismo sintático, não deve vir com artigo, o que impede a fusão de crase.

Exemplo: Preferia o dinheiro à felicidade.

Exemplo: Sou favorável a (preposição) (não há artigo) lei, ordem, regra./Sou favorável à (preposição + artigo) lei, à (preposição + artigo) ordem e à (preposição + artigo) regra.

#8 Nos adjuntos adverbiais de instrumento, há autores que não autorizam o sinal de crase nas locuções formadas por palavras femininas. porém, trata-se de uma corrente minoritária. Em provas objetivas, quando não houver outra resposta, o mais recomendado é usar o sinal de crase nas expressões adverbiais femininas de instrumento. 

Exemplo: Fogão a gás.

Exemplo: Fogão a lenha./Fogão à lenha.

Exemplo: Carro a álcool.

Exemplo: Carro a gasolina./Carro à gasolina.

Exemplo: Barco a vela./Barco à vela.

Casos facultativos de uso de crase

A crase será empregada facultativamente nas frases nos seguintes casos:

#1 Antes de pronomes possessivos femininos, no singular, que não subentendam palavras.

Exemplo: Referiu (VTI) -se a (preposição) suas decisões (OI). à “a” singular seguido de palavra plural.

Exemplo: Referiu-se às (preposição + artigo) suas decisões. à Caso de crase obrigatória: “a” no plural seguida de palavra plural.

Exemplo: Minha decisão foi semelhante à (preposição + artigo – a decisão) sua. à O pronome possessivo feminino está, aqui, subentendendo palavras.

Exemplo: Referiu (VTI) -se a sua decisão (OI). à Caso de crase facultativa. à (palavra masculina) Referiu-se a/ao seu pedido.

OBS: Artigo antes de pronome possessivo é facultativo.

Exemplo: Meu filho é lindo./O meu filho é lindo.

#2 Depois da preposição até, pois a preposição “a” é facultativa depois de “até”.

Exemplo: Foi até o escritório./ Foi até ao escritório. à A preposição é facultativa, logo, a crase também o será.

Exemplo: Foi até a escola./Foi até à escola.

#3 Antes de nome próprio sem sobrenome e sem especificador.

  • O especificador pode indicar intimidade, caso em que se usará crase.
  • O especificador pode indicar, também, distanciamento. Nesse caso, não se usará crase.
  • O artigo será facultativo por falta de especificador.

Exemplo: Refiro-me a Ana./Refiro-me à Ana.

Exemplo: Refiro-me à Ana, uma grande amiga.

Exemplo: Refiro-me a Ana, uma funcionária do local. (= funcionária qualquer).

OBS: Nas indicações de tempo decorrido, deve-se usar “há”; nas indicações de tempo futuro, deve-se usar “a”.

Exemplo: O governo investe alguns anos em setores que só terão retorno a médio prazo.

Exemplo: A duas semanas do casamento, vários eventos festivos aconteceram.

Questões comentadas de crase

1) Observe atentamente os seguintes itens:

I. Estavam frente à frente quando nós

II. Agimos às escondidas por causa de sua violência.

III. Oferecemos à Sª. as provas de que necessita.

O acento grave foi usado corretamente apenas:

a) nos itens I e

b) nos itens I e III

c) nos itens II e

d) no item

Comentário: O item I apresenta emprego incorreto do sinal grave, dado ser proibido seu uso em palavras femininas repetidas que estabeleçam uma expressão idiomática.  O item II, por sua vez, está correto, pois a crase foi utilizada antes de uma expressão circunstancial feminina. O item III também incorre em erro, uma vez que é proibido o uso de crase antes de pronomes de tratamento. Resposta correta – Letra D: Portanto, já que apenas o item II atende às regras do emprego de crase, é correta a letra D.

2) Leia atentamente os seguintes itens:

I – Dei a informação à sua amiga quando voltamos.

II – Jamais entregaria os documentos à pessoas desconhecidas.

III – Estavam dispostos à qualquer coisa que explicasse a sua falta.

O acento grave, indicador da crase, foi usado incorretamente apenas:

a) no item

b) no item

c) no item

d0 nos itens II e

Comentário: O item I utilizou corretamente o sinal grave, uma vez que seu emprego é facultativo antes de pronomes possessivos femininos no singular. O item II, ao contrário, usa incorretamente o acento, pois é proibida a crase em “a” singular antes de palavra feminina no plural. O item III, por fim, também incorre em erro, uma vez que é proibido o acento grave antes de pronomes indefinidos. Resposta correta – Letra D: Portanto, mostrarem-se contrárias às regras da norma culta os itens II e III, deve ser considerada correta a letra D, gabarito da questão.

3) “Em resposta               questões levantadas pelos examinadores, encaminhamos ______Vossa Excelência a informação pedida. Quanto   essa informação, esclarecemos que ela foi analisada criteriosamente pela equipe deste setor.” As lacunas acima ficam corretamente preenchidas, respectivamente, por:

a) às – a – a

b) às – à – à.

c) às – à – a

d) as – a – à.

Comentário: A primeira lacuna, em razão da regência nominal da palavra “resposta”, deve ser preenchida com a forma “às”. A segunda lacuna, por sua vez, não deverá ser preenchida com “a” craseado, dado ser proibido o uso do sinal grave antes de pronomes de tratamento. Finalmente, a terceira lacuna também não aceitará a forma craseada, pois, conforme a norma-culta, é vedado empregar o sinal grave antes de pronome demonstrativo (“isso”). Resposta correta – Letra A: Como a resposta correta exige a colocação das formas “às”, “a” e “a”, o gabarito da questão será a letra A.

4) “Preferiu sair          voltar para casa. Só depois fez menção           mulheres a que se referiam         minhas observações.” As lacuna acima ficam corretamente preenchidas, respectivamente, por:

a) à – às – às.

b) à – as – as.

c) a – as – às.

d) a – às – as.

Comentário: A primeira lacuna deve ser preenchida com a preposição “a” não craseada, uma vez que é proibido o uso do sinal grave antes de verbo. A segunda lacuna exige a forma “às”, pois a expressão “fazer menção” exige a preposição “a”, que irá se fundir com o artigo feminino plural especificador do nome “mulheres”. A terceira lacuna, por fim, será preenchida com a forma sem acento, pois trata-se de sujeito, o qual não aceita forma preposicionada. Resposta correta – Letra D: Em razão dos preenchimentos adequados às lacunas, está correta a letra D, sendo o gabarito da questão.

5) “Dirigimo-nos apressados _____ sua loja e, logo depois, chegamos ______ conclusão de que não poderíamos pagar ______ mercadorias”. As lacunas acima serão corretamente preenchidas, respectivamente, por:

a) à – à – as.

b) a – a – as.

c) à – à – às.

d) à – a – as.

Comentário: A primeira lacuna poderá ser preenchida com ambas as formas, pois apresenta um caso facultativo, em razão do pronome demonstrativo feminino singular “sua”. A segunda lacuna, por sua vez, será preenchida com o termo craseado, dado completar o sentido do verbo transitivo indireto “chegar”, o qual exige o complemento “a”. Finalmente, a terceira lacuna será preenchida com o artigo feminino plural sem sinal grave, uma vez que completa o sentido do verbo transitivo direto “pagar”. Resposta correta – Letra A: Em razão de o preenchimento ocorrer com as formas “a/à” (caso facultativo), “à” e “as”, a resposta correta é a letra A.

6) Leia, com atenção, as frases abaixo:

I – Suas observações são iguais às que eu fiz ontem, pela manhã.

II –   Em referência àquilo que ele me perguntou, não há respostas.

III-   Dirigiram-se à algumas mulheres que estavam na esquina.

Usou-se corretamente o acento grave, indicador de crase, apenas:

a) no item I.

b) no item

c) nos itens I e II

d) nos itens I e III

Comentário: O item I está correto ao empregar o sinal de crase em “às que fiz ontem”, pois a expressão equivale ao pronome demonstrativo “aquela”. O item II apresenta uso adequado do sinal grave, pois a preposição “a”, empregada em razão da regência da expressão “em referência a”, sofreu contração com o pronome demonstrativo iniciado pela letra “a”. Por fim, o item III traz hipótese de crase proibida pela norma culta, uma vez que é vedado seu emprego antes de pronomes indefinidos. Resposta correta – Letra C: Considerando corretas as assertivas I e II, o gabarito da questão é a letra C.

7) “Em resposta ______ sua consulta, encaminhei ontem _____ Vossa Senhoria as sugestões normativas _____ quais deveremos obedecer, a partir do próximo semestre.” De acordo com o padrão culto da língua, os espaços do período acima ficam corretamente preenchidos, respectivamente, por:

à – a – as.

à – à – às.

a – a – as.

a – a – às.

Comentário: A primeira lacuna poderá ser preenchida tanto com como sem crase, pois o emprego do sinal antes de pronome demonstrativo feminino singular é facultativo. A segunda lacuna somente poderá ser preenchida com a forma sem o acento grave, pois a norma-culta proíbe o usa da crase antes de pronomes de tratamento. A terceira lacuna, por fim, deverá ser preenchida com a forma contraída “às”, pois o verbo “obedecer” é regido pela preposição “a”. Resposta correta – Letra D: Assim, letra D, por trazer a proposta adequada à frase, deve ser considerada o gabarito da questão.

8)         conferências,                    início finalmente se procedeu, compareceram muitos escritores e artistas. Marque a alternativa que completa conveniente e respectivamente, as lacunas da frase:

a) Às, a cujo.

b) Às, à cujo.

c) As, à cujo.

d) As, a cujo.

Comentário: A primeira lacuna deve ser preenchida com a forma “às”, pois corresponde ao adjunto adverbial de lugar do verbo intransitivo “comparecer”, o qual é seguido da preposição “a”. A segunda lacuna, por sua vez, deverá ser preenchida com a forma “a cujo”, uma vez que deve atender à regência do verbo “proceder”. Resposta correta – Letra A: Desse modo, correta a letra A, por trazer hipótese de preenchimento adequada à norma-padrão.

9) “Todos esperavam que ele chegasse ___ duas horas da tarde, mas ele só retornou ____casa de seus amigos, ____ noite.” Marque a alternativa que completa conveniente e respectivamente, as lacunas da frase:

a) as, a, a.

b) às, à, à.

c) as, à, a.

d) às, à, a.

Comentário: A primeira lacuna deve ser preenchida com a forma “às”, pois deve-se usar crase antes de numeral que indique horas. A segunda lacuna exige a forma “à” devido ao adjunto adverbial “casa de seus amigos”, o qual será precedido da preposição “à” em decorrência do verbo “retornar”. Por fim, a última lacuna exige a forma crásica em razão da expressão adverbial circunstancial feminina singular, a qual enseja a contração. Resposta correta – Letra B: Portanto, correta a letra B ao trazer propostas de preenchimento adequado às lacunas.

10) “Não disse nada  Vossa Senhoria que pudesse ofendê-lo. O que comentei na ocasião é que apenas me dirijo               pessoas estranhas em situações muito especiais e que não conheço as pessoas            quem me apresentaram.” De acordo com o padrão culto da língua, os espaços do enunciado acima ficam corretamente preenchidos, respectivamente, por:

a) a – a – a.

b) a – a – à.

c) a – à – à.

d) à – à – a.

Comentário: A primeira lacuna não aceita uso de crase, uma vez que é proibido o sinal grave antes de pronomes de tratamento. A segunda lacuna deverá ser preenchida com “a” sem crase, correspondente à preposição regente do verbo “dirigir”, pois precede palavra plural feminina sem determinante plural. A terceira lacuna, por fim, exigirá a forma “a”, dado ser vedado o uso de crase antes do pronome “quem”. Resposta correta – Letra A.


E ai? O que achou? Ficou clara a matéria? A forma esquematizada e com exemplos ajudou a organizar o conteúdo e facilitou sua aprendizagem? Conte para gente sua opinião, suas dúvidas e suas curiosidades. Se tiver curiosidade com relação a alguma matéria, avise para a gente! Vamos tenter escrever um texto aqui e sanar suas dúvidas 🙂

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